Quando chega um netbook por aqui, as meninas da redação já soltam aquele “óóó, que bonitinho”. Agora a HP resolveu apelar ainda mais para a sensibilidade feminina e convocou a estilista chinesa Vivienne Tam, que desenhou uma versão fashion do Mini 1120BR. Em pele de modelo, o 1190BR provocou duas reações no INFOLAB: numa rápida enquete, alguns (poucos) acharam a coisa mais linda e saíram cantando Dancing Queen, do Abba; porém, a maioria definiu o acabamento vermelhão como extravagante, espalhafatoso, escalafobético ou estrambótico. Se é bonito ou feio, decida você. Mas será que vale a pena pagar mil reais mais caro, em relação ao modelo comum? Vejamos.
Esse laptop tem exatamente a mesma configuração já avaliada por nós naquela carcaça preta. Na ocasião, achamos que ele era realmente o melhornotebookdisponível no Brasil e continuamos com essa opinião – embora tenha surgido, de lá para cá, o Asus Eee Pc 1008HA, um concorrente e tanto. Se você deseja atrair holofotes, a versão Vivienne arrasa, com detalhes orientais e ideogramas pintados em dourado, assim como as letras das teclas. Mas o grande mérito do produto é possuir um teclado quase tão espaçoso quanto o de um laptop tradicional.
O segredo desse conforto é utilizar toda a área disponível na base. Assim, as únicas teclas mais apertadas são as laterais, como o Caps Lock e o Shift, além da fileira superior de funções. Você não demora mais de dez segundos para se acostumar e sair digitando sem olhar para as mãos. No entanto, a tintura vermelha deixa os botões meio escorregadios e tornam mais difícil a identificação dos botões somente pelo tato. Lembrando que o material usado no acabamento do modelo comum é fosco, e não brilhante. O efeito colateral do tecladão é um touchpad verticalmente estreito. Quem está acostumado a usar notebooks também estranha os botões nas laterais. E aqui, novamente, a tinta prejudica a sensibilidade.
0 comentários:
Postar um comentário