O outro feito impressionante é o teclado. A HP tirou proveito de uma característica de design que parece óbvia: ela alargou o teclado até o último milímetro de espaço horizontal disponível, até as bordas laterais. As teclas são grandes e planas, e digitar nelas se parece muito com digitar em um teclado normal.
Claro, há um “porém”. Na verdade, vários. Primeiro, o Mini vem com um HD de 60 GB, no máximo. Isso é menos que a metade da capacidade dos outros, e você está pagando caro. Segundo, a bateria fina dura apenas três horas (há uma bateria opcional de seis células, com autonomia de seis horas, por US$ 40). Terceiro, a tela é 22 pixels mais curta que a dos outros, e você precisa de um adaptador (que custa US$ 20) para ligá-lo a um monitor ou projetor externo (a HP anda emprestando as idéias erradas da Apple).
Pior de tudo, os botões do trackpad são verticais, ladeando o sensor. É um desastre de design, você precisa ficar olhando para acertar o botão. Seria motivo o suficiente para cancelar a compra, se não fosse pelo recurso de “bater” no trackpad para simular um clique. Ah, ele também tem uma “área de rolagem” na lateral direita.
Netbooks não são bons computadores principais. Não é o seu propósito. Eles são projetados como máquinas secundárias: companheiros de viagem, para ficar na bancada da cozinha ou navegar na internet esparramado no sofá da sala. São irresistíveis para uma olhada rápida no e-mail, leitura no avião ou apresentações em PowerPoint.
Se a bateria e HD não fossem tão “fracos”, o belo, pequeno e sólido HP Mini certamente seria o vencedor nesta seleção. Eu aconselho o Samsung pelo design, bom teclado e longa duração da bateria, o ASUS pela bateria que aguenta o dia todo e baixo preço, e o modelo da MSI para quem quer um design “clean” e o menor preço.

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