
Observe a foto. Depois veja essas, do PC em ação numa escola de Brasília. Obviamente, seu uso só é viável com um teclado e mouse USB e apoiado numa superfície inclinada. Acessórios demais, ergonomia zero sem eles.
Imagine as condições de uso dos micros no projeto e das salas de aula espalhadas pelo Brasil. Algumas sem cadeiras, carteiras, com alunos demais. Nem entro na questão sobre os componentes essenciais ao estudo - o computador é secundário - mas uma premissa para a escolha do micro tem que ser a sua portabilidade com facilidade e conforto de uso. E o Mobilis é apenas portátil.
Ele é um UMPC, a categoria dos ultraportáteis que fez barulho em 2007, mas que foi atropelado pelos netbooks, que tem no Asus Eee o exemplo mais popular. As razões para tal são claras: micros ligeiramente maiores e que oferecem poder de processamento, teclado quase igual ao dos laptops (perfeito para crianças) e boa conectividade. Se o netbook é indicado para ser o segundo computador do usuário, o UMPC é o terceiro, seguido de perto pelos smartphones.
Será esses o conjunto de portas final do Mobilis? Apenas uma USB, com espaço para uma segunda, que não foi incluída? O edital exige duas portas, então há esperança. Mas teclado, mouse e pen drive podem exigir um USB hub. Uma solução questionável para uma intenção nobre e cada vez mais necessária. Alguém há de concorrer com um micro de verdade.
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